sexta-feira, 22 de junho de 2012

Noite de autógrafos da série Futebol é com a Bandeirantes


Mauro Beting, Salomão Ésper e José Paulo no lançamento da série,
em 05 de maio, no Museu do Futebol.
Foto: André Rizzatto/Assessoria Bandeirantes
 Em comemoração aos 75 anos de existência, a Rádio Bandeirantes lança 4 audiolivros inéditos com a história da mais popular equipe esportiva do país. A produção conta com roteiros de Adriana Cury e Marcelo Abud; pesquisa de Daniel Grecco; montagens: Everton Massei; narração de Sérgio Patrick. Cada edição, apresenta a relação entre um torcedor ilustre, o respectivo time do coração e a trajetória como ouvinte e profissional da emissora. São eles: Corinthians - Salomão Ésper; São Paulo - José Paulo de Andrade; Santos - Milton Neves; Palmeiras - Mauro Beting. A publicação é da editora Panda Books.

Clique aqui e ouça a edição especial do "Você é Curioso?", com integrantes do scratch do rádio no estúdio.

Serviço:
Lançamento da série de audiolivros Futebol é com a Rádio Bandeirantes
Presenças de José Paulo de Andrade, Mauro Beting, Milton Neves e Salomão Ésper
Sábado, 23 de junho de 2012, 18 h.
Saraiva do Shopping Morumbi
Entrada Franca


Abaixo, um texto em que relato minhas memórias com o futebol da Rádio Bandeirantes:

Bola de meia, futebol por inteiro
Tive a felicidade de viver uma época em que jogar futebol com bola de meia era comum. Ir à escola, diversão garantida. Na hora do recreio, ficava no gol e, modéstia à parte, fazia defesas que mereciam replay. Ou Melhor, deveriam ser narradas por um speaker que desse o devido realce àquele lance imbatível. Um que dissesse na hora em que o balão estivesse subindo e descendo em direção à meta, agueeeeenta coração, no momento em que eu espalmasse e mandasse para escanteio.

Depois da bola de meia durante o dia, o futebol rolava por inteiro à noite. A cada jogo do meu time, recolhia-me ao meu quarto, colocava o rádio de pilha embaixo do travesseiro e, ao ouvir a descrição lance a lance feita por Fiori Giglioti, imaginava os acontecimentos no gramado com precisão. Sem deixar de escanteio muita poesia e emoção. Até hoje desconfio quando dizem que rádio não tem imagem. Eu via e sentia tudo o que acontecia em campo.

O que eu não sabia nos meus tempos de menino, contudo, era que estávamos no 2º tempo dessa jornada esportiva. Naquele momento, futebol e Bandeirantes já eram sinônimos.

Talvez isto tenha começado duas décadas antes, em 1962. Então, vejamos. Imagine uma verdadeira multidão. Pense que milhares de pessoas olham todas para a mesma direção. Mais precisamente para um retângulo de grandes dimensões instalado em um painel. As atenções são captadas para aquele ponto mais alto. Considere o centro de São Paulo como cenário. A Praça da Sé de um tempo em que os bondes circulavam pela cidade. Estamos na final daquela Copa que se tornaria nosso bicampeonato mundial. Brasil e Tchecoslováquia se enfrentam em campo, no Chile. As mesmas emoções vividas pelos torcedores em Santiago são sentidas pela torcida brasileira reunida para ouvir a narração de Pedro Luiz e Edson Leite.

A “mais popular emissora paulista” construíra um painel cheio de lâmpadas para reproduzir a posição da bola nos jogos da nossa seleção. A narração traduzia com perfeição a posição da bola no gramado. Feito um teatro, em que o elenco ensaia cada passo, um dia antes, o mestre Pedro Luiz simulava a irradiação do jogo.

Vamos voltar um pouco mais nessa história. Chegamos agora ao que possivelmente foi o 1º tempo da tabelinha campeã entre futebol e Bandeirantes. Em 1958, a emissora havia feito história com sua Cadeia Verde Amarela, uma jogada de craque do então diretor artístico e comercial, Edson Leite. É ele que faz o meio campo para trazer Pedro Luiz e Mário Moraes para o scratch do rádio. De Norte a Sul, os jogos da seleção canarinho são retransmitidos por 400 emissoras, garantindo cerca de 90% de audiência à Bandeirantes.

“O teeempo passa”. Na década de 1970, Fiori Giglioti se torna definitivamente o locutor da torcida brasileira. Era pela voz dele que “abriam-se as cortinas e começava o espetáculo”. Fiori parecia ter a capacidade de levar o torcedor para dentro do campo, mas, na verdade, era o torcedor que tinha a companhia do “moço que veio de Lins” a todo momento. Nessa época, o rádio diminuíra de tamanho. Agora, acompanhava a torcida brasileira onde quer que ela estivesse, inclusive na arquibancada. Lembro-me da primeira vez que fui a um estádio com meu pai. Achei incrível. Não importava o que acontecia no campo, o torcedor só acreditava no que via, depois de confirmar o que o rádio tinha a dizer sobre o lance. E pelo rádio, a voz de Fiori ecoava por todos os cantos.

A televisão já transmitia futebol ao vivo, mas o rádio continua imbatível. Naquela copa de 82, em que o Brasil teve uma de suas mais fascinantes seleções, aprendi com meu pai como o jogo na TV poderia permanecer transmitindo emoção. Bastava selecionar o canal que tivesse a imagem mais limpa e ligar o aparelho de som no áudio puro da Rádio Bandeirantes. Fiori era o titular absoluto, posição que manteve por muitas copas. Atualmente, esta liderança é de José Silvério. É o 3º Tempo da Rádio Bandeirantes. Tempo em que Milton Neves, Silvério, Ulisses Costa, José Maia, Mauro Beting, Zaidan e uma seleção dos melhores profissionais fazem dessa a mais incrível equipe do rádio. Na Bandeirantes de ontem, hoje e de amanhã, seja qual for o resultado, o ouvinte sempre sai ganhando.

E quando meu time entra em campo, volto a ser aquele menino de outrora. A bola de meia substitui pela de plástico, que agora jogo com meu filho. O futebol, no entanto, continuo a ouvir em meu rádio de pilha, que se acomoda embaixo do travesseiro e me faz visualizar cada lance com a emoção que só o rádio, ou melhor, A Rádio tem.




quinta-feira, 21 de junho de 2012

Campanha reúne 100 artistas e celebra rádio e TV brasileiros. Ouça o jingle e acompanhe os bastidores

Fonte: Assessoria de Comunicação da Abert


Imagens dos bastidores da gravação do clip em homenagem aos 50 anos da ABERT

Músicos de cada um dos 26 estados brasileiros se reuniram na semana passada para gravar a campanha publicitária que comemora os 50 anos da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (ABERT), entidade que representa 2,7 mil rádios e 320 emissoras de TV no país. A campanha também celebra os 90 anos do rádio e 40 anos da TV em cores no Brasil.


Ouça o jingle no player acima. Caso não esteja visível ou queira baixar o áudio, clique aqui.

As gravações aconteceram no Rio de Janeiro e em São Paulo e reuniram, de maneira inédita, cerca de 100 artistas dos mais variados estilos da música brasileira. Juntos, eles cantaram o jingle criado por Sergio Valente, da agência DM9, especialmente para a campanha. O resultado são dois filmes de um minuto cada com direção artística de João Daniel Tikhomiroff, da Mixer.

A lista de intérpretes é extensa: vai de Alcione a Zezé Di Camargo e Luciano, passando por Arlindo Cruz, Carlinhos Brown, Daniel, Daniela Mercury, Diogo Nogueira, Elba Ramalho, Evandro Mesquita, Fagner, Fiuk, Gaby Amarantos, Ivete Sangalo, Jorge Ben Jor, Latino, Lenine, Lulu Santos, Michel Teló, Paula Fernandes, Preta Gil, Raimundos, a dupla Kleiton e Kledir, Sandra de Sá, Thiaguinho, Paula Fernandes entre muitos outros.

A campanha foi lançada no dia 19 de junho, na cerimônia de abertura do 26º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, em Brasília, que reúne cerca de 1,2 mil empresários e profissionais do setor. Depois será veiculada por todas as emissoras associadas à ABERT.

O programa "Fantástico", da TV Globo, mostrou os bastidores desse encontro de talentos no domingo, dia 17. Veja aqui.


JINGLE - A letra do jingle valoriza a importância que o rádio e a TV têm no Brasil ao levar informação, entretenimento, cultura e educação aos quase 200 milhões de brasileiros, valorizando as características e costumes de cada região e fortalecendo a unidade de um país continental como o Brasil. “Fazemos isso com qualidade, tecnologia e talento. Por isso, a radiodifusão brasileira é referência internacional”, afirma o presidente da ABERT, Emanuel Soares Carneiro.



Radio Lions/Cannes 2012: Talent leva leão por "rádio-repelente" veiculada na Band FM


Com case para a revista Go Outside, agência conquista o primeiro Grand Prix brasileiro na categoria
por Elaine Pereira, do meio&mensagem


A Talent conquistou o primeiro GP do Brasil em Radio na história do Festival de Cannes, com case para a edição nacional da revista Go Outside (da editora Rocky Mountain). O trabalho não era um spot tradicional, o que foi decisivo para a escolha, por conta da criatividade do uso do meio. A publicação é dirigida a pessoas que gostam de esportes outdoor, e um dos principais problemas para esse público (e para qualquer pessoa que goste de atividades ao ar livre) são os mosquitos.

Para espantar os insetos, o anunciante patrocinou a transmissão de um sinal de baixíssima frequência, inaudível ao ouvido humano, mas percebido pelos mosquitos como o som do vôo de um de seus predadores naturais. Ou seja, ao ouvir o sinal, o mosquito se afastava da fonte de emissão. Em 15 dias de transmissão, três milhões de aparelhos sintonizaram o sinal, transmitido pela rádio Band FM.

“É maravilhoso ver tantas peças inovadoras vindo de várias partes do mundo, e foi pela inovação que escolhemos o Grand Prix”, explicou o presidente do júri, Rob McLennan, diretor de criação da Net#workBBDO da África do Sul. “Esse foi um bom exemplo de ideia que todo mundo entende e gosta. Foi uma premiação fácil de escolher por ser muito impactante”, complementou o jurado brasileiro, Roberto Fernandez, diretor de criação da JWT.

Este mesmo case da Talent para Go Outside, com produção de Punch Audio e Gigante Estúdio, conquistou também um Leão de Ouro em outra subcategoria. O Brasil faturou ainda dois Leões de Prata e um de Bronze. As pratas foram para “Intersecting lives” (dois spots), da Y&R para Protex, da Golgate-Palmolive, com produção da Play it Again; e a série “Getting home”, “Park” e “Sofa”, da Publicis para Purina, da Nestlé. O Bronze foi para ”Is the new”, da DM9DDB para Follow Magazine, com produção da TDL Soundtracks. No total foram distribuídos 55 Leões, sendo 8 de Ouro, 20 de Prata e 27 de Bronze.


 
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Vídeo detalha o case "Rádio Repelente", da Talent para a revista Go Outside, que faturou GP no Radio Lions em 2012 Crédito: YouTube/ Talent





quarta-feira, 20 de junho de 2012

Corinthians x Santos, por Osmar Santos


Duas edições especialíssimas do podcast Peças Raras são as que destacam momentos históricos dos times do Santos e do Corinthians, em narrações de Osmar Santos.

Para preparar o clima da decisão de logo mais, no Pacaembu, ouça nos links abaixo esses lances de muita emoção:

- Osmar Santos, Santos, Santos - originalmente publicado em 08 de maio de 2007;

- Salve o Corinthians, podcast publicado em 24 de maio de 2007.


quinta-feira, 14 de junho de 2012

18º Concurso Fest'up de Jingles: Futebol da Bandnews


A APP - Associação dos Profissionais de Propaganda - promove este ano a 18ª edicão do Concurso Fest-up de Jingles. Alunos regulares dos cursos de Publicidade e Propaganda podem participar individualmente ou em grupo. Para isso, devem produzir uma música de 30 segundos com o tema "Futebol da Bandnews - A paz no futebol". As inscrições devem ser feitas até o dia 06 de agosto de 2012, mediante entrega de dois CDs no formato MP3, ficha de inscrição do jingle e protocolo de inscrição no 24º Fest'Up.


Cada aluno ou grupo pode inscrever quantos jingles quiser. O vencedor será conhecido no final das apresentações do Festival e receberá o troféu "Setor Estudantil". Uma boa forma de aparecer para o mercado publicitário.

Ouça algumas chamadas oficiais do Futebol da Bandnews FM:





Acompanhe aqui uma edição especial do podcast Peças Raras com Dirceu Marchioli, o narrador titular das jornadas esportivas da Bandnews FM.

Sobre o Fest'up
A 24ª Edição do Festival Universitário de Publicidade (Fest´Up) acontece em São Paulo, nos dias 1 e 2 de Setembro de 2012, na FAAP – Fundação Armando Alvares Penteado. Como nas edições anteriores, a promessa é da presença de grandes nomes do cenário em seminários, palestras e workshops.


 





quinta-feira, 7 de junho de 2012

SulAmérica Trânsito: ajudando o motorista a fugir dos congestionamentos de São Paulo



Apresentado na TV Gazeta de São Paulo, o Edição Extra é programa-laboratório dos alunos da Faculdade Cásper Líbero. Durante 30 minutos são apresentadas reportagens sobre comunicação e variedades. É transmitido todo primeiro domingo de cada mês às 00h00, logo depois do Mesa Redonda.

Na matéria desse vídeo, acompanhe os bastidores da rádio que tem como função informar sobre o trânsito de São Paulo.

No lançamento da Bradesco Esportes FM, outra emissora customizada com conteúdo comandado pelo Grupo Bandeirantes de Rádio, Ronald Gimenez comentou o êxito da Sulamérica Trânsito. Acompanhe no player abaixo:



(se o player não estiver visível ou quiser baixar esse áudio, clique aqui)

Ronald é editor-chefe e apresentador da Rádio SulAmérica Trânsito. Na entrevista, ele fala sobre o sucesso da emissora como veículo de comunicação que tem um patrocinador-master; comenta sobre a função de uma rádio customizada, como vínculo de uma marca com um tema relevante que tem a ver com a vida das pessoas; cita ainda como é fazer parte do dia a dia das pessoas em casos como o de uma gestante que conseguiu chegar ao hospital com a ajuda do serviço prestado pela equipe da qual faz parte. Para terminar, antecipa que a Sulamérica está preparando novidades no campo do humor para dar um tom mais leve para a programação.

Já que o humor é uma das tônicas do que vem por aí na programação da SulAmérica Trânsito, nada mais pertinente do que relembrarmos Beto Hora em um de seus personagens mais interessantes.

Ouça no player abaixo o Aéreo Jr., um repórter que tem medo de altura e que vive desligado.



(se o player não estiver visível ou quiser baixar esse arquivo, clique aqui)

Acompanhe aqui a história da gestante que, ao se ver presa em congestionamento, consegue chegar a hospital com ajuda da Rádio SulAmérica Trânsito.




domingo, 3 de junho de 2012

Interferência reconstitui Os Brotos Comandam, com Luiz Aguiar


Foto: Wers Gravaluz, 
extraída do Facebook
O quadro Interferência, apresentado por Marcelo Abud todo primeiro sábado do mês, no programa "Você é Curioso?", da Rádio Bandeirantes, destaca Luiz Aguiar em Os Brotos Comandam.

Ouça no player abaixo:
Yourlisten.com - Luiz Aguiar Os Brotos Comandam (se o player não estiver visível ou quiser baixar este áudio, clique aqui)

Luiz Aguiar é um dos nomes associados ao período em que a Rádio Bandeirantes aposta no disco como forma de fazer frente à concorrência que a TV havia imposto ao rádio, a partir de meados da década de 1950.

Sobre esse período, o saudoso Walter Silva, que também já esteve em destaque no Interferência (ouça aqui), afirmou em entrevista ao Departamento de Multimeios do Centro Cultural São Paulo: “A Bandeirantes foi a primeira emissora a se preocupar com o rádio de estúdio, com criatividade. Os programas de disco traziam críticas, comentários, ligações telefônicas, reportagens. Era um rádio vivo, atraente, que prendia o ouvinte. Feito por gente inteligente. Sem apelações.”

Em outro depoimento, o então diretor artístico Henrique Lobo destacou outro ponto alto da programação musical da “mais popular emissora paulista”, o uso do telefone para interagir com o ouvinte: “havia tanto telefonema dentro da rádio que, no fim, nós tivemos que parar com isso. E eu já não estava mais na Bandeirantes quando houve uma ordem pra acabar, porque o sistema de comunicação, em SP, estava sendo prejudicado pelos telefones.”

Com o bordão “Oi turma!”, Luiz Aguiar abria todos os programas que conduzia. O comunicador, que atualmente mora em Ribeirão Preto, foi locutor esportivo e repórter de campo no “scratch do rádio”. Em 1964, Sérgio Galvão, que apresentava Os Brotos Comandam, vai para a Rádio Tupi. Aguiar passa no teste e o substitui, mantendo a atração no ar até 1970. Inicialmente, era o “lado B” da emissora, já que se propunha a tocar discos e entrevistar artistas de estilos musicais ainda incipientes: o rock e a jovem guarda. Logo, ganha destaque e se torna a referência dos fins de tarde com quadros diferenciados e criativos. Um deles trazia duas versões de uma mesma composição; o outro, um desafio entre o ouvinte e os discotecários da rádio. À época, Fausto Macedo era o chefe do setor e Nilton Miranda, o braço direito dele. Em Desafio à Discoteca, Luiz Aguiar dava um minuto para ambos colocarem no ar a música pedida pelo público, por telefone.

anúncio extraído do site
Terceiro Tempo
No Interferência, você confere a participação de Luiz Aguiar relembrando momentos marcantes do programa e, na sequência, a reconstituição do Desafio à Discoteca, ao vivo, no estúdio, com os apresentadores do “Você é Curioso?” Marcelo Duarte e Silvânia Alves.

Clique aqui e ouça outras histórias e reconstituições do quadro Interferência.